quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

MAIS DO MESMO, NÃO!



Ontem, Carlos Carreiras esteve presente na sede da Secção de Queluz, para apresentar as suas propostas para o Distrito.

Pela primeira vez em muito tempo, voltei a ouvir Carlos Carreiras falar de política externa ao partido. Voltei a ouvir propostas! No entanto, à primeira todos caem; à segunda cai quem quer; à terceira, espero que ninguém caia.

A criação de concelhias, por exemplo, é um tema na ordem do dia e que Jorge Bacelar Gouveia admite discutir ouvindo as bases, por exemplo, através de referendo interno. Já Carlos Carreiras, que teve 4 anos para levar esta alteração estrutural a cabo, nem sequer reconhece estatutariamente o referendo interno.

Carlos Carreiras, que já afirmou publicamente a necessidade de antecipação das eleições internas, criticou o facto de o PPD/PSD ter tido demasiados líderes em poucos anos. Ele, que por inúmeras vezes afrontou o partido na comunicação social, criticou também a contestação interna, que "não gera confiabilidade no partido".

Admitiu também que "foi o Presidente de Distrital possível, não excepcional" e acusou as estruturas de desresponsabilização.

Ao mesmo tempo que afirma que o que tem faltado ao partido é bom-senso, gaba-se de todas as intervenções negativas que prestou aos órgãos de comunicação social, reforçando todas as suas afirmações.

Carlos Carreiras aproveitou para referir que não vê com bons olhos que alguns grupos dentro do partido se sintam no direito de avaliar a sua prestação política no último mandato.
Em relação à questão autárquica, sobre a qual a CPDL pouco ou nada se debruçou, a resposta foi... ZERO! Questionado quanto à qualidade desta lista, dado que um jovem que a integra foi publicamente acusado de espancar violentamente um septuagenário nosso companheiro, Carlos Carreiras ofereceu-se como álibi. Simultaneamente, foi posto a circular o boato de que teria sido (preparem-se) o irmão gémeo do acusado a cometer o acto.
Esquecendo que o partido, não só deve, como tem que contar com os seus militantes com menos de 30 anos, Carlos Carreiras acrescentou que a JSD não deve interferir nestas questões e, consequentemente, não tem direito a representação na sua lista.

Resumindo, por entre um "copy paste" do que se espera que um candidato a uma Distrital defenda, Carlos Carreiras mantém o habitual discurso ditatorial e destrutivo interno.
Nas palavras de um companheiro: "mais do mesmo". Eu acrescento: NÃO!

Sem comentários:

Enviar um comentário