Foi trazida, à última Assembleia Municipal (estranhamente, pelo Partido Socialista), uma temática bastante discutida da actualidade local - o realojamento de famílias provenientes de barracas do município da Amadora, no Concelho de Sintra.
Para os muitos que não se encontram dentro do assunto, o município da Amadora adquiriu em meados de Maio, para efeitos de realojamento e sem discutir políticas de integração social ou outras junto do executivo camarário, cerca de 19 fogos no concelho de Sintra.
A estratégia não é inovadora já que, ainda no mandato da Dra. Edite Estrela, a Câmara da Amadora realojou cerca de 40 famílias no nosso concelho, sem qualquer tipo de acompanhamento posterior ao nível social ou a qualquer outro.
A Amadora, município investidor em jardins, lagos artificiais e pistas de ski continua a não encontrar resposta eficaz aos inúmeros bairros sociais e aos seus problemas inerentes. Como tal, vai "empurrando", da forma mais subtil que pode e sabe, esses grupos para os municípios contíguos.
Numa intervenção de defesa acérrima dos interesses dos sintrenses, Marco Almeida, vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, marca uma posição sobre esta polémica.
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