quinta-feira, 18 de junho de 2009

Integração



Encaremos a realidade sem hipocrisia. A população de Queluz está a crescer em número de não caucasianos e, para os que estavam habituados a pensar Portugal como um país de caucasianos, se calhar está na altura de pensar melhor...

A questão da imigração requer uma grande sensibilidade social. Abrir as portas à imigração é também abrir as portas a novas culturas, novos hábitos e novas tradições. Portugal deve estar pronto para isso sob pena de conseguir uma faixa significativa da população sem formação, emprego ou casa e que cairá inevitavelmente nas malhas do crime.

Estar pronto significa possuir as redes e infra-estruturas necessárias à inserção e integração social, estar preparado para dar formação e emprego em outras áreas para além da construção civil, acompanhar as famílias ao longo das primeiras gerações, etc. Também nós temos emigrantes no estrangeiro e sabemos as dificuldades geradas pela mudança radical de país e cultura, no entanto, tal não justifica o facilitismo e a criminalidade. Ao emigrar, o indivíduo deve estar preparado para abraçar uma nova vida e para se integrar numa nova sociedade. Trata-se de uma responsabilidade dupla - da parte do país que acolhe e da parte do indivíduo acolhido, de abrirem ambos os braços, ao invés de os cruzarem.

De qualquer forma, nunca é demais lembrar... O ser humano não se caracteriza pela cor, mas pela postura.

1 comentário:

  1. O problema da integração têm haver com alguns factores, entre eles o factor economia. Como é que podemos integrar pessoas se muitas delas não geram riqueza para o país? Eu ando desempregado há demasiado tempo e o Estado fez alguma coisa para mim? NADA! Só me oferece 187,18 Euros por mês no bolso, sem trabalho e sem casa para agravar. Mas os ciganos e os africanos têm 5.000 Euros de RSI (Rendimento Social de Insereção) declarando filhos que, eu já duvido e começo a acreditar nesta tese, não são seus e rendimentos nulos declarados mas extraidos sem impostos.
    Não podemos ter o copo meio cheio e nem meio vazio mas é tempo de acabar com esta hipócrisia de integração quando existe problemas estruturais e de valores e principios que nem a maioria das pessoas têm.
    Para se pensar em integração, deve-se pensar com um dos maiores flagelos de todos os estados europeus, que é o desemprego...

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