Continuam os trabalhos de limpeza na CREL, após os deslizamentos que provocaram o corte da auto-estrada!
Sabe-se agora que a Câmara Municipal da Amadora autorizou o despejo de terras no terreno em causa, em finais dos anos 90, tendo feito um acordo com o então proprietário. De facto, esta autarquia autorizou que se despejasse no local as terras provenientes das obras de construção do IC16, da Expo e do Metropolitano.
Dez anos volvidos e após a previsível "desgraça", assistimos ao habitual jogo do empurra no que toca às responsabilidades. A CMA desiste do silêncio e acusa a BRISA e o actual proprietário do terreno. Imputa-lhes "custos e prejuizos" depois de autorizar, usar e abusar sem precaução nem preocupação um terreno com conhecidos riscos de estabilidade.
Independentemente da culpa/responsabilidade política da situação, é inaceitável que a circulação na CREL esteja interrompida, sem um prazo definido para a sua reabertura.
ResponderEliminarPara quem tem projectada a construção de um novo aeroporto internacional e de uma linha de TGV Lisboa-Madrid, estranha-se a falta de avaliação e não resolução desta ocorrência.
Não se entende como foi permitido fazer um aterro numa linha de água e sem que tenham sido sequer tomadas medidas de reforço dos taludes criados, mas não se pode esperar que se consiga tirar em meia dúzia de dias os resíduos de vários anos, depositados por várias empresas de várias obras em simultâneo.
ResponderEliminarTambém convém ter em conta a falta de aterros na zona da grande Lisboa, o que proporciona situações destas (com aterros clandestinos) e dificulta a remoção destes escombros.
Note também que a chuva não facilita a tarefa e estamos no inverno.
Por último a brisa, concessionária da A9 é uma empresa privada.