Ontem tive tempo e assisti à reportagem na TVI com o nome "Catástrofe Anunciada".
Deixou-me deveras preocupado o que aconteceria a Portugal se acontecesse um terramoto como houve no Haiti.
Foram apontados vários aspectos que me deixaram a matutar:
* prédios que não estão preparados para um sismo daquela magnitude
* os próprios hospitais iriam sofrer derrocadas que os impossibilitariam de trabalhar em forma condigna
* alteração dos donos dos imóveis aos pilares estruturais. (ex: de forma a fazer montras maiores)
* falta de educação e planeamento em caso de catástrofe; (Deram o exemplo que houve pessoas que no Algarve depois de um aviso sobre um possível tsunami se deslocaram para as praias para ver o espectáculo, mas se tivesse ocorrido iriam todas ser afogadas!!!)
Houve já várias propostas a serem apresentadas sobre estas medidas, mas nenhuma foi aprovada. Seja por falta de vontade, desinteresse ou outra razão mais politica.
Devíamos todos pensar e actuar para mudar a nossa preparação em caso de catástrofe, não acham?
O problema é sempre o mesmo, se acontecer: "Em casa roubada trancas na porta."
Eu vou fazer uma coisa para começar, seguro predial contra catástrofes :) e vocês?
"O seguro morreu de velho", não é? :) Acho que fazes muito bem.
ResponderEliminarNo que ao tema diz respeito, acho-o bastante pertinente e actual. Que consequências teria um terramoto da magnitude registada no Haiti, no Concelho de Sintra? Em bairros com uma construção desordenada, envelhecida, possivelmente mal estruturada...
Acredito que a Protecção Civil tenha um plano especial para o Concelho em caso de catástrofe. Mas será que existe uma avaliação dos eventuais perigos? Que medidas ao nível do município têm sido tomadas para debelar uma potencial ocorrência deste género?
Gostava de saber...
O único plano conhecido é o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil, mas é muito insuficiente...
ResponderEliminarhttp://www.cm-sintra.pt/%5CAnexo%5C633701431979101455Projecto%20de%20Plano%20Municipal%20de%20Emerg%C3%AAncia%20de%20Protec%C3%A7%C3%A3o%20Civil%20do%20Concelho%20de%20Sintra.pdf
A haver um sismo que afectasse a zona de Lisboa duvido muito que aquele plano fosse exequível, como a cadeia de comando, etc etc etc. Só mesmo com ajuda do restante país, de Espanha se conseguia acorrer às vítimas.
No meu entender, o papel da Câmara Municipal de Sintra deveria basear-se sobretudo na informação à população, na avaliação de riscos e correcção dos mesmos.
1 - No campo da informação, parece-me que existe alguma infomação nas escolas, no entanto, deveria haver mais informação quando se compra uma casa. A Câmara Municipal de Sintra poderia fornecer um folheto onde se aconselhasse a população a ter água potável para x dias, comida para x dias, estojos de primeiro socorros, etc.
2 - No campo da avaliação de riscos deveria haver um mapa público com avaliação dos riscos locais. Por exemplo, em caso de sismo existem varios riscos nos locais proximos de rios e ribeiras: inundações, deslizamentos de terra, etc.
3 - Se se fizer uma avaliação aos riscos da cidade de Queluz e se se avançar para uma correcção... O rio Jamor e a ribeira de Carenque, as várias ribeiras em Massamá, as pontes débeis da cidade, as minas de água (a do Chafariz de Massamá fica por debaixo de uma esola primária), deslizamentos de terra (na Miguel Bombarda). Estes riscos estão avaliados?
Não teria sido mais útil a Câmara avançar com um estudo sobre os leitos de cheia do concelho e um estudo sobre os riscos em caso de sismo no concelho do que um estudo sobre o impacto das alterações climáticas no concelho...?
Boa tarde! é um belo tema para pensarmos. Eu acredito que seria uma catástrofe e que não estaríamos preparados, nem nós enquanto cidadãos nem as nossas casas. Pelo lado positivo seria uma oportunidade de construir de novo e quem sabe se desta vez não se fazia um planeamento adequado. Por outro lado iríamos seguramente criar um espírito de equipa para erguer novamente um país.
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